O NOSSO FOCO NAS NEUROCIÊNCIAS
A nossa missão é reduzir o impacto das doenças neuropsiquiátricas e neurodegenerativas graves. Estamos focados em saber mais e continuar a desenvolver novas soluções que melhorem e transformem positivamente a vida das pessoas com doença mental ou doenças neurodegenerativas.
A saúde mental é uma parte essencial da saúde geral e do bem-estar.
Ao longo de mais de 60 anos, a Janssen tem sido pioneira no campo da neurociência[1], desenvolvendo mais de 20 medicamentos e soluções eficazes para o sistema nervoso central. Dois dos nossos psicofármacos, inclusive, foram reconhecidos como essenciais pela Organização Mundial de Saúde (OMS).[1]
Esclerose múltipla (EM)
A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e autoimune.[2][3]
Esta caracteriza-se pelo ataque ao sistema nervoso central (SNC) pelas células do sistema imunitário. Isto resulta na inflamação e lesões na mielina (bainha externa que envolve as células nervosas), causando destruição ou danos permanentes nos neurónios.[4][5] Consequentemente, o fluxo normal de informação entre o SNC e restantes partes do corpo é perturbado ou interrompido, podendo resultar em graves deficiências no funcionamento do mesmo.[2][3]
A EM e o seu desenvolvimento são diferentes de pessoa para pessoa, não sendo possível prever a sua progressão, a gravidade e os sintomas específicos.[3][4]
Atualmente, ainda não existe uma cura conhecida para a EM. Mas, ao longo das últimas décadas, a investigação científica nesta área das neurociências tem permitido enormes avanços e novas opções de tratamento.[5][6]
Neurónio
Perturbação depressiva major (PDM)
Por vezes, estar de mau humor ou sentir-se triste faz parte de uma vida normal e emocionalmente equilibrada. No entanto, estar sempre triste ou deprimido não o é.[7]
No espetro da doença mental, existem diferentes tipos de depressão, sendo a perturbação depressiva major (PDM), um deles.[7] Esta perturba o humor de longa duração, resultando em severas alterações na bioquímica do indivíduo. A ela estão associados episódios neurológicos tais como humor depressivo e/ou perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades.[8][9]
Na Europa, mais de 40 milhões de pessoas vivem com perturbação depressiva major, sendo esta a principal causa de invalidez a nível mundial.[7][10]
Esquizofrenia
A esquizofrenia é uma doença mal compreendida e bastante estigmatizada.[11]
Sendo um transtorno cerebral grave, crónico e complexo[12], esta doença afeta a forma como alguém pensa, sente e se comporta em sociedade.[13]
As pessoas com esta patologia têm episódios de psicose, o que significa que podem alucinar (ver ou ouvir coisas que não existem), ter delírios (acreditar em coisas que não são reais) e lutar contra pensamentos disfuncionais.[14]
Se a esquizofrenia não for tratada, pode piorar a ponto de se tornar incapacitante[13], com repercussões significativas na educação e na carreira.[15] Esta doença também aumenta o risco de morte precoce.[16] Existem tratamentos eficazes e, no entanto, 69% das pessoas com esquizofrenia não recebem cuidados médicos adequados.[15]
RELACIONADOS
Referências bibliográficas
[1] WHO. Model List of Essential Medicines. (Internet). 2019 [Acedido a 10 de agosto 2022] Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/325771/WHO-MVP-EMP-IAU-2019.06-eng.pdf?ua=1.
[2] Dendrou CA, Fugger L, Friese MA,Immunopathology of multiple sclerosis. Nat Rev Immunol. 2015, 15(9): 545-558.
[3] National MS Society/What is MS (Internet). [Acedido a 10 de agosto 2022] Disponível em: https://www.nationalmssociety.org/What-is-MS.
[4] National MS Society/ Symptoms and Diagnosis/MS Symptoms (Internet). [Acedido a 10 de agosto 2022]. Disponível em: https://www.nationalmssociety.org/Symptoms-Diagnosis/MS-Symptoms.
[5] National Institutes of Health/Hope Through Research/glossary (Internet). [Acedido a 10 de agosto 2022]. Disponível em: https://www.ninds.nih.gov/Disorders/Patient-Caregiver-Education/Hope-Through-Research/Multiple-Sclerosis-Hope-Through-Research#3215_3.
[6] Filippi M, et al., Multiple sclerosis. Nat Rev Dis Primers 2018; 4(1): 43
[7] WHO. Fact Sheet Depression (Internet). [Acedido a 10 de agosto 2022] Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/depression.
[8] WHO. International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems 10th Revision (Internet). [Acedido a 10 de agosto 2022] Disponível em: http://apps.who.int/classifications/icd10/browse/2010/en.
[9] American Psychological Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. [Internet] 5th ed. 2013
[10] WHO. Depression and Other Common Mental Health Disorders (Internet). [Acedido em novembro de 2020] Disponível em: www.who.int/mental_health/management/depression/prevalence_global_health_estimates/en/.
[11] A tale of mental illness – from the inside (Internet). [Acedido a 10 de agosto 2022] Disponível em: https://www.ted.com/talks/elyn_saks_a_tale_of_mental_illness_from_the_inside?language=en.
[12] Tajima-Pozo K, et al., Understanding the direct and indirect costs of patients with schizophrenia, F1000 Res 2015;182:4-11.
[13] NIMH. Schizophrenia (Internet). 2022. [Acedido a 10 de agosto 2022] Disponível em: https://www.nimh.nih.gov/health/topics/schizophrenia/index.shtml.
[14] European Brain Council Schizophrenia Fact Sheet (Internet). [Acedido a 10 de agosto 2022] Disponível em: https://www.braincouncil.eu/wp-content/uploads/2021/03/A4-Schizophrenia-Disease-Fact-Sheet.pdf.
[15] WHO. Fact sheets Schizophrenia (Internet). [Acedido a 10 de agosto 2022] Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/schizophrenia.
[16] BitterP et al., Mortality and the relationship of somatic comorbidities to mortality in schizophrenia. A nationwide matched-cohort study. European Psychiatry 2017;45:97-103
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Atualizado em maio de 2023 | EM-111020