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SUS - A importância do Serviço Único de Saúde para a história da saúde pública nacional

SUS - A importância do Serviço Único de Saúde para a história da saúde pública nacional
 
O Sistema Único de Saúde (SUS) tem estado em evidência nas últimas décadas em diferentes momentos. E com a pandemia da COVID-19 e a posterior vacinação para a população geral, ganhou ainda mais notoriedade.
 
Atualmente o SUS atende casos de pequena a alta complexidade, desde uma aferição de pressão arterial até transplante de órgãos, e conta com números expressivos quando falamos de volume de profissionais e leque de atendimentos: sua estrutura é formada por mais de 11 mil postos de saúde, 6 mil hospitais e 5 mil conselhos de saúde em todo o território nacional.
 
 
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Mais de 70% da população brasileira não possui planos de saúde e veem no SUS a única possibilidade para tratamentos e atendimentos. Com o trabalho de prevenção e tratamento de doenças desempenhados nas últimas três décadas, o SUS foi responsável por aumentar em mais de 5 anos a expectativa de vida dos brasileiros.

São mais de 390 mil médicos, 240 mil agentes comunitários de saúde e 32 mil equipes de saúde da família cadastrados no SUS em todo o país, prevenindo, diagnosticando e tratando doenças. Apesar de muito presente no dia a dia da população brasileira, pouco se fala sobre os diversos tipos de atendimentos e projetos que compõem o SUS. São esses times de profissionais da saúde que, muitas vezes, garantem acesso dos pacientes a tratamentos tecnológicos para doenças de alta complexidade, como algumas que cuidamos com tanta dedicação por aqui. Você poderá conhecer mais sobre cada um deles no fim da página.

 

A importância do SUS no enfrentamento de doenças e vacinação

Em 2020 o mundo se viu enfrentando uma pandemia, desta vez tentando conter o SARS-CoV-2 - coronavírus, responsável por causar a COVID-19, uma infecção respiratória aguda, potencialmente grave e com elevada taxa de transmissibilidade.
 
O papel do SUS é decisivo para este enfrentamento frente ao vírus visto que a população procura as unidades básicas de saúde para atendimento de casos muitas vezes já críticos. Com a liberação das primeiras vacinas contra a COVID-19, no início de 2021, o trabalho planejado e desempenhado pelo SUS se fez ainda mais essencial com a possibilidade de imunizar a população, combater o vírus e diminuir as taxas de transmissão e óbito. Atualmente as taxas de vacinação já apontam para mais de 70% da população imunizada com pelo menos duas doses das vacinas disponíveis contra o vírus.
 
 
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Vale lembrar que o trabalho do SUS com relação às imunizações não vem de hoje. O PNI (Programa Nacional de Imunizações), um dos programas de vacinação mais bem sucedidos do mundo, completará cinquenta anos em 2023. O programa é respaldado pela lei 6.259, de 30 de outubro de 1975, que garante vacinação gratuita a toda a população em caráter de obrigatoriedade para diversas doenças – muitas delas erradicadas graças às campanhas de vacinação em massa.

 

O documentário ‘Essencial - Equipes de Saúde’ e o livro ‘Caminhos da Saúde’

Após essas informações, apresentamos os dados ilustrados no documentário ‘Essencial – Equipes de Saúde’, patrocinado pela Johnson & Johnson via Lei Rouanet. Além dos números que evidenciam a importância do Sistema Único de Saúde para o país, o documentário apresenta depoimentos de quem vive o SUS diariamente: profissionais que atuam nos cuidados multidisciplinares da saúde da população brasileira, pessoas em situação de rua que contribuem com opiniões e visões importantes sobre o tema (antes da pandemia a população em situação de rua em todo o país somava 186 mil pessoas, passando para 221 mil após sua chegada) e pacientes, dos que recebem atendimento domiciliar aos que recorrem aos atendimentos em postos e hospitais.
 
O projeto, além do documentário, conta também com a publicação do livro 'Caminhos da Saúde', lançado em parceria com a Rede Educare e o Ministério do Turismo, e conta com depoimentos de agentes comunitários de saúde de todo o país, sob a ótica de quem faz o SUS acontecer diariamente de forma inspiradora.
 
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“Os profissionais de saúde lidam com situações extremas e, exatamente por isso, deparam-se, diariamente, com a vida e a morte, mais do que qualquer outra categoria profissional. Em momentos extremos, como a pandemia do coronavírus, a sociedade teve a chance de reconhecer a importância do trabalho deles, que pode ser resumido em uma única palavra: ESSENCIAL."

- Trecho retirado do documentário Essencial – Equipes de Saúde

 


ou acesse https://cecbrasil.com.br/livro-caminhos-da-saude/
 
 
 

Glossário SUS: Os tipos de atendimento, serviços e projetos que compõem o Serviço Único de Saúde

 

ATENÇÃO PRIMÁRIA (APS)
É o atendimento inicial, a "porta de entrada" dos usuários no sistema de saúde. Atende cerca de 700 mil pessoas por dia e visa receber, orientar e solucionar questões pontuais e possíveis agravos e direcionar casos mais graves para níveis de atendimentos de maior complexidade. É responsabilidade da atenção primária a coordenação do cuidado integral do paciente. Esses atendimentos são realizados em UBSs e cerca de 85% das questões são resolvidas nesta fase.
 
 
ATENÇÃO SECUNDÁRIA
É o atendimento nível ambulatorial e hospitalar de média complexidade, com serviços médicos especializados e densidade tecnológica mais completa. Os usuários são encaminhados para este nível de atendimento a partir da triagem e atendimento inicial feito na atenção primária. Pode envolver atendimentos emergenciais. Esses atendimentos são geralmente realizados em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).
 
O SAMU, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, é exclusivo do SUS e pode ser do tipo primário ou secundário (neste caso, quando há a necessidade de remoção de pacientes). Atualmente conta com mais de 111 milhões de usuários atendidos.
 
 
ATENÇÃO TERCIÁRIA
É o atendimento de alta complexidade para procedimentos que demandam tecnologia de ponta e têm maiores custos, como tratamentos oncológicos, transplantes de órgãos e partos de alto risco. Além disso, é nesta fase de atendimentos que cirurgias reparadoras, processos de reprodução assistida, distúrbios genéticos e hereditários e outros procedimentos singulares se encaixam. Esses atendimentos são realizados em hospitais.
 
 
AGENTES COMUNITÁRIOS DA SAÚDE (ACS)
São os profissionais responsáveis por identificar necessidades específicas e atuam em conjunto às UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da região para direcionar sobre o que a população precisa em momentos pontuais, como no caso de aumento de casos de doenças ou condições adversas não relatadas em consultas. O atendimento dos profissionais se baseia em vínculos com a comunidade e é feito em domicílio, em locais mais afastados ou onde exista maior necessidade, ampliando a capilaridade dos serviços oferecidos pelo SUS em todo o país.
 
 
SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE
 São os cuidados realizados por médicos (e equipe multidisciplinar, que pode ser formada também por enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e técnicos de higiene dental, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, a depender da região), destinados aos problemas mais comuns da população, ao longo do tempo e de forma integral. Os profissionais estão inseridos na comunidade e em contato constante com os pacientes, por isso são capazes de orientar, referenciar e coordenar cuidados integrais, de doenças agudas (pontuais) a crônicas.
 
 
CONSULTÓRIOS NA RUA
São iniciativas perenes e constantes que visam ampliar o acesso da população em situação de rua aos serviços oferecidos pelo SUS, promovendo a possibilidade de uma atenção integral à saúde com políticas de redução de danos, encontrando caminhos possíveis para os cuidados de cada paciente.
 
 
NASF (NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA)
Os grupos que compõem o NASF visam ampliar a oferta de ações da atenção básica primária. São constituídos por equipes de profissionais de diferentes áreas de conhecimento e buscam contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS, discutindo casos, auxiliando no aumento da capacidade de análise e verificando problemas e necessidades de saúde da comunidade. Alguns exemplos de profissionais envolvidos: fisioterapeutas, dentistas, nutricionistas, fonoaudiólogos, ginecologistas, pediatras, geriatras, assistentes sociais, entre outros.
 
 
AGENTE DE COMBATE ÀS ENDEMIAS (ACE)
São os profissionais que compõem a equipe multiprofissional nos serviços de atenção básica, responsáveis por prevenir e auxiliar no combate das doenças endêmicas (aquelas que se manifestam com frequência em determinadas regiões). Suas funções e responsabilidades envolvem vistorias pontuais e recorrentes a domicílios, terrenos baldios, depósitos, estabelecimentos comerciais, etc., além de calhas, telhados e caixas d'água. Atualmente existem cerca de 59 mil Agentes de Combate a Endemias (ACE) em atuação no Brasil.
 
 

Johnson & Johnson e Janssen

 Temos concentrado esforços por meio de programas sociais no mundo todo para apoiar e desenvolver profissionais de saúde da linha de frente, especialmente os agentes comunitários, enfermagem e parteiras, que estão no centro dos cuidados da saúde.
 
Você encontrará mais detalhes sobre nossas iniciativas acessando www.chwi.jnj.com
 
Os projetos ‘Essencial – Equipes Médicas’ e ‘Caminhos da Saúde’ são realizações da Produtora Brasileira em parceria com a Johnson & Johnson, por meio da Lei Rouanet, Lei Federal 8.313/91 de incentivo à cultura. Conheça mais sobre a Produtora Brasileira em https://produtorabrasileira.com.br/