Doenças infecciosas apresentam uma ameaça significante e crescente à humanidade e continuarão a se espalhar mais facilmente no futuro devido à globalização, crescimento populacional e envelhecimento, resistência antimicrobiana, aumento de viagens, o desenvolvimento de megacidades e mudanças climáticas.

Na Janssen, nos dedicamos a melhorar a saúde da humanidade desenvolvendo terapias e vacinas potencialmente transformadoras para prevenir e interceptar doenças infecciosas fatais. Nossa liderança visionária, tecnologias de ponta e colaborações estratégicas são a força motriz do nosso promissor pipeline de pesquisa e desenvolvimento.

As cepas extra-intestinais patogênicas do Escherichia coli (ExPEC) são uma importante causa de risco de doença bacteriana fatal, tais como sepse em idosos. Lançamos um programa em parceria com o GlycoVaxyn da Suíça para projetar e desenvolver uma vacina destinada a proteger contra a maioria dos serotipos ExPEC.

Desde 2014, em resposta à crise do Ebola na África Ocidental, mobilizamos recursos e especialistas significantes colaborando com as partes interessadas de saúde global para avançar no regime de vacina prime-boost heterólogo, com o objetivo de salvar vidas e proteger a saúde daqueles em risco de ser infectados pelo Ebola. O Ebola, conhecido anteriormente como febre hemorrágica Ebola, é uma doença severa e frequentemente fatal em humanos. Ter acesso a uma vacina segura e efetiva será decisivo para ajudar a proteger comunidades em caso de surtos futuros. Como uma empresa global líder em cuidados de saúde, nos comprometemos a fazer todo o possível para prevenir ameaças de doenças pandêmicas, tal como o Ebola. Saiba mais sobre nossa resposta ao Ebola.

Uma visão microscópica do vírus Ebola

Durante a epidemia de Zika na parte mais ao norte do leste do Brasil e das Américas em 2015, o maior surto registrado com mais de 750 mil casos, o vírus Zika foi relacionado a severos casos de microcefalia e outras anormalidades neurológicas em bebês nascidos de mães infectadas durante a gravidez pela primeira vez.¹ O Zika é normalmente relacionado a febre baixa, erupções cutâneas e conjuntivite em cerca de 20 por cento dos casos.¹

Uma visão 3D da estrutura do vírus Zika

Em resposta, estamos trabalhando em várias frentes de combate ao vírus, inclusive treinando profissionais da saúde em seis regiões prioritárias com a maior concentração de infecções, apoiando os esforços do governo para prevenir infecções futuras ao envolver profissionais de farmácia de forma a identificar sintomas e reduzir as taxas de transmissão, e pesquisando a melhor solução de longo prazo para eliminar o Zika ao acelerar o desenvolvimento de uma vacina baseada em Ad26, já que não existe vacina ou tratamento disponível atualmente. Além da nossa própria pesquisa, nós também apoiamos a pesquisa de outros para antecipar soluções disgnósticas e preventivas, ambas são essenciais para conter um surto de saúde pública como esse no futuro. Saiba mais sobre nossa resposta ao Zika.

O plano da Organização Mundial da Saúde (OMS) para um mundo livre da pólio depende da disponibilidade de vacinas de poliovírus inativado (IPV). Nós estamos desenvolvendo uma IPV baseada em PER.C6® para ajudar a erradicar a pólio. Nosso candidato tem o potencial de ser um pilar fundamental em garantir que as ambições de parar a pólio, descoberta primeiramente em 1938, sejam bem-sucedidas. Essa é uma rara oportunidade de estar diretamente envolvido com uma intervenção tangível de saúde pública que impacta diretamente de forma positiva a vida de centenas de milhões de pessoas. A erradicação da pólio agora parece mais provável do que nunca e, assumindo seu sucesso, será um dos poucos casos no qual um significante fardo de saúde foi eliminado.

Dengue, também conhecida como febre quebra ossos, é uma infecção viral transmitida por mosquitos e é endêmica em quase todas as áreas tropicais e subtropicais do mundo. A doença causa sintomas semelhantes aos da gripe, que em alguns casos podem se tornar fatais. A Janssen se juntou com o Wellcome Trust, uma fundação global de caridade, e com a Universidade de Leuven, na Bélgica, para o desenvolvimento de medicamentos antivirais para combater a dengue.

Uma visão microscópica do vírus da Dengue

As cepas extra-intestinais patogênicas do Escherichia coli (ExPEC) são uma importante causa de risco de doença bacteriana fatal, tais como sepse em idosos, que estão se tornando cada vez mais difíceis de tratar devido à resistência a múltiplos antibióticos. Lançamos um programa em parceria com a GlaxoSmithKline (GSK) para projetar e desenvolver uma vacina destinada a proteger contra os serotipos ExPEC mais prevalentes.

Uma visão microscópica de uma colônia de bactérias E.coli

O papilomavírus humano (HPV) de alto risco é a infecção sexualmente transmissível mais comum. Ele pode provocar câncer cervical, vulvar, vaginal, anal, peniano e de orofaringe (cabeça e pescoço). Aproximadamente 5% de todos os cânceres do mundo são causados por HPV. Estamos colaborando com a Bavarian Nordic para desenvolver e comercializar um regime de vacina prime-boost heterólogo junto com o objetivo de desenvolver uma vacina terapêutica prime-boost heteróloga para tratar infecções crônicas de HPV e prevenir a progressão para o câncer.

Uma visão microscópica do papilomavírus humano.

Infecção pelo tipo 1 ou 2 do vírus da herpes simples (HSV) é a causa de herpes genital, com o HSV-2 sendo o principal colaborador para surtos recorrentes de lesões genitais dolorosas. Embora a maioria dos infectados com o HSV-2 tenha sinais mínimos de infecção, em alguns, essa doença para toda a vida pode causar complicações fatais. Indivíduos assintomáticos infectados com o HSV-2 também podem continuar transmitindo o vírus, tornando sua contenção no nível de saúde pública extremamente desafiadora. Agentes antivirais de ação direta oferecem benefícios limitados de eficácia no controle da incidência e gravidade dos surtos de herpes genital e benefícios limitados na prevenção da transmissão viral e disseminação da infecção. Não há cura ou vacina disponível atualmente para a infecção por HSV. Nós estamos investigando no momento uma vacina que possa, potencialmente, abordar a necessidade atual não atendida, melhorar a qualidade de vida e prevenir a herpes.

Uma visão microscópica do vírus da herpes simples

O S. aureus resistente à meticilina (MRSA) é uma das causas principais de infecções hospitalares graves. O local inicial da infecção é geralmente a pele ou tecidos moles após cirurgia ou implante de equipamento médico ou cateter, mas as infecções estafilocócicas podem se espalhar para a corrente sanguínea (bacteremia), articulações, ossos, pulmões e coração. Nós temos uma visão de que além de pacotes de higiene e antibióticos, vacinas preventivas se tornarão um padrão de cuidado para controlar infecções nosocomiais relacionadas ao número crescente de procedimentos cirúrgicos invasivos em uma população que está envelhecendo. Graças aos recentes esforços de inovação científica, pretendemos desenvolver uma vacina com a habilidade de neutralizar uma série de importantes mecanismos de virulência recentemente identificados relacionados à doença invasiva por S. aureus em pacientes cirúrgicos eletivos, sendo igualmente eficazes contra o MRSA e as doenças relacionadas ao MRSA.

Uma visão microscópica do MRSA

Referências

¹ Picchio, Gaston. Prevention of Zika Disease in Children and Adult Males and Females. eCDTL.